Obrigada Roger Moore






Começo este, que provavelmente deverá ser um dos textos mais curtos e mais "prontos" do blog. Até porque, ainda não me refiz por completo da morte do Roger Moore. Estou um pouco "perdida" ainda. Não reparem. E espero que todos leiam essa homenagem feita com muito amor.  
Eu era apenas uma menina de seis anos de idade quando entrei na barbearia do meu saudoso avô João para ler o jornal do dia que entre outras coisas, noticiava que na Sessão da Tarde iria passar um filme chamado Com 007, Viva e Deixe Morrer. 
Curiosa, sem ter a menor ideia de coisa alguma, resolvi ver o filme. Assisti inteirinho e continuei sem entender nada mas naquele dia, a Bond Mania nasceu dentro de mim e até hoje permanece.
Moore foi muito especial, mesmo não sendo meu Bond predileto, marcou minha vida para sempre, não só como fã de cinema mas como ser humano também. De certa forma, Moore que é o Bond da minha geração tem a ver com tudo que aconteceu comigo nesses últimos catorze anos da minha vida. Me trouxe novos amigos que logo se tornaram irmãos de coração e alma. Pessoas que amo.
A primeira vez que manifestei publicamente minha Bond Mania também tem a ver com Moore, E como tudo que Moore fez na pele de 007, de uma maneira inusitada.
Era o ano de 1988, 5ª série do ensino fundamental (primeiro grau). A professora de inglês pediu que os alunos escolhessem uma música e cantassem individualmente ou em grupo para testar a pronúncia. Dentre tantas cantoras, boy bands da moda, escolhi uma cantora sucesso dos anos 70, Carly Simon e a música Nobody Does It Better do filme "007 O Espião Que Me Amava". Sempre fui tímida, tremia muito, não sei cantar sem acompanhar no rádio ou na vitrola. Podia levar fita/ LP para ajudar. E fui a primeira de toda a classe. Levei uma fita da Carly Simon. A professora colocou no gravador, fechei os olhos e me imaginei vestida como a personagem Anya Amasova (Barbara Bach) e que James Bond estava ali na minha frente. Cantei com toda alma para ele. Por momentos baixava o tom pois a professora abaixava o volume e eu acompanhava o tom da Carly Simon. Meu coração saltitava, as lágrimas queimavam o rosto e ao fim, a melhor nota de todas 9,5 só não foi 10 pelo nervosismo e timidez. E aplausos de pé.
E também realizei o sonho de conhecer o Rio de Janeiro em 2004. Pena só que Moore não estava lá. Mas não perdi a chance de, junto com o querido amigo Claudinho, também fã de James Bond,  prestarmos uma homenagem ao ator refazendo (ou melhor, tentando refazer) uma cena do filme Moonraker de 1979. Uma das fotos mais lindas que tirei na vida. E anos depois também entrei num veículo que Bond dirigiu em cena no filme 007 O Espião que me Amava, meu filme favorito com o Bond de Moore





Diante de tudo isso, só me resta agradecer por tudo que Roger Moore e seu jeito de ser James Bond me proporcionaram. 
Obrigada Moore, do olhar e coração mais doces. 
Moore, o mais elegante
Moore do humor britânico
Você me fez amar Bond. 
Descanse em paz. Tens meu carinho eterno e orações. 



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