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Mostrando postagens de novembro, 2020

Ele voltou

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Não foram só as eleições  municipais que foram assunto essa semana que passou.  De fato, o pleito foi a principal notícia do domingo e dos últimos dias.  Mas para mim e os demais fãs do jornalista Roberto Cabrini, havia também a expectativa da estreia dele na rede Record. Qual seria o assunto da vez? A quem ele iria entrevistar com suas perguntas bombásticas? E a quem lançaria seu olhar arregalado e desafiador? Olhar que sempre foi a marca registrada de um ótimo investigador. Que analisa com cuidado todos os lados de um fato em busca da verdade o tempo todo, sem descanso. Essas perguntas que fiz acima, estava sem nenhuma resposta desde o fim do contrato entre Roberto Cabrini e o SBT, que ocorreu no último 21 de Outubro.  Só se sabia que ele iria apresentar matérias no quadro A Grande Reportagem no Domingo Espetacular, uma revista eletrônica dominical no estilo Fantástico só que, na minha opinião, infinitamente melhor do que o programa da Rede Globo. Tudo foi guardado à sete chaves pela

A magia de um tempo que não volta mais

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  Não sou de assistir muitos documentários mas hoje foi diferente.  Aproveitando meus 30 dias de graça na Amazon Prime, procurando algo para assistir, me deparei com o documentário "Cinemagia, a História das Vídeo Locadoras de São Paulo". Para iniciar meu texto, escolhi a frase de um crítico de cinema, amigo que conheci ao longo desses anos em que passei a frequentar eventos de cultura pop. Ela demonstra um pouco do que escreverei nas próximas linhas:  "O passado é tão importante para a gente aprender sobre o futuro" (Paulo Gustavo Pereira) No documentário, fazemos uma verdadeira viagem ao universo das locadoras é mostrado não só o lado emocional de um cinéfilo que frequentou as locadoras mas também (e principalmente) a ascensão e o declínio do negócio de alugar fitas de filmes.  Sem a existência das locadoras, dificilmente o entretenimento de home vídeo existiria e evoluiria como evoluiu para o atual formato de streaming que nada mais é do que uma grande locadora s

Pássaros Feridos: Uma viagem por três gerações e um grande amor

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  Em 1985, aos dez anos, assisti pela primeira vez a série Pássaros Feridos que passava no SBT, sempre depois da novela Roque Santeiro da Rede Globo.   Era inacreditável mas era verdade: Silvio Santos estava sempre de olho controlando o horário para pôr no ar a série só depois que a emissora concorrente encerrasse o capítulo da novela pois ele sabia que no mesmo instante em que a novela acabasse, o público mudaria de canal para acompanhar sua nova série.   Naquela época, ele era um estrategista imbatível que sabia o que fazer para “bombar” sua audiência. E funcionava, a ponto de incomodar os concorrentes.  Na verdade, o que fascina na série Pássaros Feridos é que seu enredo é exótico, diria até que curioso porque era diferente de qualquer trama existente nos filmes e séries americanos.  Pássaros Feridos conta o romance impossível entre Meggie Cleary (Rachel Ward) e Ralph de Bricassart (Richard Chamberlain) o padre de sua família. Essa estória tem como cenário Drogheda, uma enorme fazen