O Código Dan Brown


Dia 22 deste mês, o escritor Dan Brown completou mais um ano de vida
Nunca é tarde para prestar uma homenagem para uma pessoa cuja imaginação nos leva a lugares exóticos e por meio de símbolos e códigos, nos instiga a pensar e decifrar seus mistérios.
Ao invés de uma biografia, irei contar como conheci os livros de Dan Brown.
Era o ano de 2004 quando terminava mais uma aula de natação. Meu professor à época e eu éramos muito amigos (somos até hoje) e gostávamos muito de conversar durante os minutos finais das aulas para relaxar. Numa dessas conversas, ele me disse que fazia tempo que tinha notado que eu sempre levava  um livro para passar o tempo enquanto esperava meu horário de aula.
Ele então fez uma pergunta que provocou uma reação em cadeia em mim:
- Você já leu O Código da Vinci?
- Ainda não -  Respondi.
Imediatamente ele começou a falar de um tal simbologista chamado Robert Langdon. E que este personagem no livro investigava os mistérios ocultos por trás das obras do famoso pintor Leonardo Da Vinci e de como esses mistérios seriam a chave para um assassinato fictício ocorrido no Museu do Louvre e também uma conspiração de uma sociedade secreta que existia desde os tempos que Jesus Cristo passou pela Terra.
Eu já tinha ouvido falar nesse livro, estava na moda mas eu não tinha condições de comprar. Era caro. Passei a monitorar constantemente o preço pela internet e em livrarias físicas também.
Só o comprei em 2007 quando tive acesso a um catálogo que tinha o livro bem mais barato.  Imediatamente comecei a ler, tendo como referência apenas a recomendação do meu professor.
Normalmente é difícil alguém recomendar um livro sem conhecer o tipo que gosto. E aos 10 anos eu já havia tido uma decepção muito grande com um livro que uma pessoa conhecida recomendou com tanto entusiasmo mas que só me deu desânimo e quase me tirou o gosto pela leitura.
E, embora tivesse sido instruída por minha mãe para dizer que o livro era bom e agradar quem me emprestou, eu disse a verdade na cara com todas as letras.
Terminei o tal livro por terminar e me alegrei quando  devolvi para a dona.
Três anos depois, veio a recompensa: Uma prima de segundo grau, 1 ano mais nova do que eu, me recomendou o melhor livro já escrito por mãos humanas, superado apenas pela Bíblia Sagrada.
Li inteiro, não largava. Me emocionei, chorei, ri. E quando devolvi para minha prima foi o pior momento.
Eu não queria devolver.
Ainda reli outras duas vezes pegando da biblioteca. E cada devolução era dolorida. Depois de muitos anos, finalmente comprei o meu. E já reli mais três vezes só que agora o livro é só meu. Não o devolverei para ninguém nunca mais.
Voltemos ao livro de Dan Brown e às conversas com meu professor.
Contei à ele que estava começando a ler O Código Da Vinci e que estava gostando muito mesmo e que ainda estava no começo.
- Leia todo, depois conversamos - disse ele.
De tempos em tempos nossas conversas foram em torno de O Código Da Vinci até que terminei a leitura e dividi o entusiasmo  agradecendo a indicação.



Costumo dizer que meu  professor "criou um monstro" porque depois disso, comprei um a um todos os livros de Dan Brown, à exceção por enquanto, da versão para crianças e adolescentes do Código Da Vinci.
Li cada palavra que o autor escreveu. Me apaixonei por Robert Langdon e seu universo cheio de símbolos. E, embora o Código fosse o primeiro livro que de Dan Brown que li e também o que me fez ser fã dele, meu preferido é Fortaleza Digital.
Dan Brown hoje em dia faz parte dos meus ídolos literários e também de momentos agradáveis incluindo lembranças preciosas da minha vida. Sentimentos tão especiais, gravados no coração como cada um dos símbolos estudados por Robert Langdon.
Feliz Aniversário Dam Brown. Sucesso e muitos anos de vida. Espero um dia conhecê - lo pessoalmente. Beijos.

PS: Dedicado ao autor Dan Brown e ao meu eterno professor e querido amigo Rafael Neves Albino com a gratidão por me "apresentar" este grande escritor e sua obra.

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