Todos Contra o Coronavírus - Um ano depois, a esperança da cura




Eu gostaria que esse ano de 2021 pudesse ter começado de um jeito diferente e que o primeiro texto do ano a ser escrito no meu blog fosse sobre um assunto mais leve. Ainda assim, aproveito para desejar aos leitores  um Feliz Ano Novo.

Quero começar esse post deixando uma coisa muito clara aqui. Sei que estamos num tempo onde o Brasil anda muito politizado onde cada um defende seu ideal e sua bandeira partidária com um fervor nunca visto antes, principalmente na internet. Mas aqui no meu blog, vou apenas, como sempre fiz, ater - me a fazer um relato pessoal sem nenhuma pretensão de enaltecer qualquer ideologia política, até porque nunca liguei para isso. 

Respeito quem é engajado mas eu prefiro me manter  à distância desse embate. 

Nem parece que o tempo passou, ficamos parados, estacionados e atônitos, meio que ainda presos em 2020 desde que o primeiro caso de Covid 19 foi confirmado no Brasil `no dia 26 de Fevereiro do ano passado, há exatamente um ano, completo ontem.

Toda a vida da espécie humana virou de cabeça para baixo. Todos pegos de surpresa, todos mesmo, bastava ser gente para se correr o risco da contaminação, não importando quem você é ou o que você tenha no banco ou em seu nome. 

Vidas mudadas de uma hora para a outra e hábitos também. Hábitos esses jamais imaginados: sem contato físico, distância segura, muita higiene com água, sabão e álcool em gel, uso de máscaras para cobrir nariz e boca para saídas de casa  urgentes como trabalho, compras de comida, remédios  e consultas de rotina.

Sem realizar reuniões de trabalho e estudos presenciais.

Festas, eventos, shows, jogos, exposições  ou celebrações foram  proibidos pois tudo isso atrai gente. E gente  transmite o vírus. Uma coisa invisível fez, literalmente a terra parar como sugere a música de Raul Seixas, "O Dia em que a Terra Parou"

Compromissos desmarcados e uma incrível capacidade de reinvenção para não parar a rotina de trabalho ou estudos. Passou - se a se fazer tudo em casa.  

Ao invés de receber visitas, vieram as lives em família. Redes sociais e whats app para chamadas de vídeo. 

Se divertir também passou a ser on line. Todo mundo (ou quase) com suas listinhas de lives.

Professores de educação física e também personal trainners usam lives e vídeos para continuarem com os treinos de seus alunos. Minha professora de natação por exemplo prepara aulas de ginástica e alongamentos com elementos caseiros para simular o material de academia. 

 Nas TVs, exceto jornais e programas jornalísticos, reprises e adaptações de novelas e séries e sem o público nos estúdios assistindo em grandes auditórios. 

Sem contar a enxurrada de notícias dos meios de comunicação que não eram boas. 

Também as falsas informações (fake news) que surgem a todo momento e uma briga política sem o menor sentido que não vou colaborar para disseminar pois não é o perfil daqui. 

Pessoas que perdemos, levadas ao óbito pelo Covid. Tudo cercado de dúvidas e incertezas. 

Um ano passou e sugiu a esperança da vacina. Incansavelmente os cientistas estudando em busca da cura. Pressões de todos os lados. 

Com o tempo o esforço de todos quebrando barreiras ideológicas e burocráticas começou a fazer com que isso tudo começasse a mudar, iniciando quem sabe uma viagem rumo ao "normal".




Mas não é porque a esperança de uma vacina realmente é algo palpável que devemos achar que tomou vacina pode sair por aí como "antigamente".
Ainda é preciso iniciar de fato a viagem de volta a uma vida normal porém com cautela para não perdermos nem ninguém nem nossa vida. 
E pedir à Deus proteção nessa caminhada que se iniciou na descoberta das vacinas ao redor do mundo. Cuidem - se, cuidem do próximo. Vacinem - se quando sua vez chegar que tudo ficará bem. 
Tenho a esperança de que tudo se encaminhe para tudo que todos desejamos, a cura deste mal microscópico que mudou radicalmente nossa vida e nossa rotina numa velocidade e num espaço de tempo assustadores. Fiquemos firmes que tudo vai passar. Porque é como dizem as músicas de Lulu Santos e Jota Quest. "Para todo mal, há cura" porque "vivemos esperando
dias melhores (...) "dias melhores pra sempre"


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