A evolução digital nossa de cada dia

 

Hoje trago para meus leitores um texto bem mais leve mas que poderia perfeitamente ser tratado dentro da série "Todos Contra o Coronavírus", deste blog que é uma prestação de serviço e reflexões pessoais ao mesmo tempo. Nesta série, os textos são mais carregados de dura realidade. 
No entanto, quando decidi escrever esse texto, quis trazer para o lado leve característico das minhas postagens, até porque, a tecnologia está presente no nosso dia a dia independentemente desses momentos sombrios que estamos vivendo atualmente. 
Só que agora, ela é, mais do que nunca, vital para que nossa vida continue ativa.
Sou de uma geração totalmente analógica. Meios de comunicação eram basicamente cartas, rádio, jornal e revista, televisão para saber notícias em geral e telefone para saber notícias de familiares e amigos.
Para nosso aprendizado ou a leitura como lazer e pesquisas usávamos livros físicos. Para ouvir música, o próprio rádio; toca discos, toca fitas, walkmans. E, desde  pouco antes dos anos 2000 , os aparelhos que utilizam laser discs (CD). 
Como tudo evolui, aos poucos isso vem mudando. 
A internet veio para revolucionar encurtando distâncias, agilizando o fluxo de informações em tempo real conectando a todos numa velocidade inimaginável. Comunicação em segundos.
Quem não lembra das altas madrugadas em busca de conexão a preços mais baratos. Bate papos no ICQ, MSN e afins. E as pessoas precisando usar o telefone bem na hora em que o bate papo virtual fluía ou naquela hora em que você estava quase completando um download de um arquivo que você esperou pacientemente por horas para se completar, torcendo para sua conexão não cair porque alguém tirou o telefone do gancho para fazer um telefonema bem no finalzinho quando a barrinha do download já atingiu seus 99% usando uma conexão lenta se considerarmos os dias de hoje. 
Ou abrir sua caixa de e - mail usando sua senha e, ao contrário da carta, era você quem criava seu endereço eletrônico todo em minúsculo, junto usando uma arroba (@) antes do nome de seu provedor que é o que faz, até os dias atuais, tudo funcionar. 
Houve um tempo em que usávamos internet apenas onde ficava nosso computador de mesa e o telefone. Tinha até o barulhinho característico da conexão quando acessávamos o discador virtual. 
E a internet evoluiu. Pudemos até ver vídeos por ela, especialmente pelo YouTube. Primeiro vídeos curtos e depois vídeos grandes de uma hora ou sei lá quantas como se estivéssemos assistindo na TV ou no cinema. E aprendemos a gerar nosso próprio conteúdo e a assistir gente que não precisava ser um famoso para atingir um público que era formado basicamente por nosso próprio círculo de convívio social familiar. 
Pouco antes do YouTube, talvez (perdoem minha imprecisão cronológica) vieram os blogs como este meu, onde pessoas comuns escrevem sobre o que querem expressando opiniões e sentimentos como um diário eletrônico que qualquer pessoa pode ler. 
E de todas as mídias que a internet democratizou dando acesso para que cada pessoa se expresse à sua maneira, é a que eu mais gosto de usar porque desde os tempos da escola, sempre gostei muito de escrever para me expressar. É quando me sinto mais á vontade, mais livre, mais leve. 
Tenho meu público que são pessoas amigas, familiares e pessoas também que nem imaginava que um dia fossem ler o que escrevo e que hoje são amigos meus. 
E tem aqueles inesperados como um jornalista que leu uma resenha de um livro dele que publiquei  e depois comentou isso comigo.
Tempos mais tarde surgiram os streamings que hoje substitui por vezes até a televisão e cuja programação você mesmo faz seus horários, escolhe o que quer ver, vê quando e onde quiser por quanto tempo quiser. E continua a assistir de onde parou. Você não precisa de esperar os horários que a TV impõe nem mesmo ir a uma locadora. Tudo está ao seu alcance, é só escolher, assinar e curtir. 
Vieram também os streamings de música que se tornaram populares também por trazerem um formato diferente: os podcasts que são como programas de rádio mas que tratam de um assunto específico e podem ser feitos como hobby ou profissionalmente consumidos através de streamings de música ou downloads dos sites que os hospedam de acordo com o tempo de quem ouve  Gosto demais desses formatos e tenho meus preferidos. 
Falando em streaming de séries, recentemente terminei duas novelas (uma que está no ar e outra que reestrearaá hoje na TV convencional) antes da emissora exibir para o público
Na foto acima, alguns dos principais stramings que existem no Brasil. Existe até streaming de áudio livro e livros digitais que podem ser vendidos e lidos em leitores próprios. 
E, mesmo em meio à essa evolução, ainda sou daquelas que prefere a mídia física e o livro impresso. Mexer com isso é um ritual do qual não abro mão porém não desprezo a tecnologia.
Aliás, a digitalização do mundo possibilitou não só facilidades para nossa vida diária mas também "juntou tribos" de todos os tipos, desde torcedores de futebol ou outros esportes até fãs de pessoas famosas ou gêneros culturais diversos, até pessoas que tem paixão por objetos antigos que praticamente caiu em desuso. Cada um tem sua "tribo" ou várias delas.
Todos os meios de comunicação, operações financeiras e outras coisas viraram aplicativos de celular. O mundo, literalmente, na palma da mão, no bolso ou na bolsa. 
Há tempos que um telefone era fixo, ou seja, funcionava apenas no lugar onde era instalado e servia apenas para fazer e receber ligações. Hoje ele é multimídia, faz de tudo e ainda tira foto e faz vídeos.
Apesar disso, ainda conservo hábitos analógicos e faço por exemplo, do ato e ouvir música na vitrola com discos de vinil um ritual que me traz coisas boas e me dá um prazer único ao cumprir cada etapa. O mesmo ocorre com a leitura de livros físicos. 
Outro tipo de evolução são as redes sociais onde pessoas se conectam e comunicam umas com as outras. Você pode até se conectar com aquela pessoa que você acompanhou a vida inteira no rádio ou TV, com amigos de longa data, de longe e de perto, fazer novos amigos e (re) encontrar sua tribo. 
A tecnologia pode ser amiga ou inimiga, depende de como você a utiliza. Redes sociais por exemplo, são capazes de grandes feitos se bem utilizadas. 
E nesses dias sombrios de pandemia onde o contato humano direto é um risco, graças a Deus que temos um mundo digitalizado e conectado. Reuniões de trabalho ou familiares, lives de artistas, de aulas de ginástica, eventos digitais jamais substituirão o calor humano mas podem amenizar um pouco do isolamento em que todos estamos. 
Ainda bem que temos isso para ir levando a vida da melhor forma possível sem correr risco.
E que muito em breve, possamos estar todos vacinados, livres desse vírus e possamos usar toda esta tecnologia para registrarmos alguns dos momentos de uma vida totalmente presencial cheia de calor humano. 

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