Todos Contra o Coronavírus - Resolvendo emergências durante a Pandemia



Foto ilustrativa de como se proteger para sair


Apesar de eu ter dito no meu primeiro post sobre a pandemia que o ideal era não sairmos de casa e ficar bem protegidos, isso não quer dizer que eu tinha que ignorar acontecimentos urgentes que infelizmente dependem que saiamos da segurança de nossas casas. 
São coisas e situações que surgem à nossa frente que só cabe à nós mesmos resolver. Isso também não deve servir de desculpa pra ficar de conversa em portão sem se preocupar com o amanhã, mesmo que em alguns lugares, com o cumprimento de protocolos, já seja permitido frequentar. 
A maioria de meus leitores,  público composto por familiares e amigos, deve saber que desde muito tempo uso no braço esquerdo uma órtese (aparelho) para correção de postura por causa da minha deficiência. 
O que ocorre é que justamente em plena pandemia, precisei levar minha órtese para arrumar, na verdade para trocar o velcro. 
Obrigatoriamente tive de ir pois dependendo do defeito é necessário que a pessoa que usa tenha que tirar medidas pois esse tipo de coisa é feita exclusivamente para cada um. 
Fui com minha tia de carro até a oficina e é aí que queria chegar. 
Enquanto estávamos a caminho, fui olhando a rua, vendo não só a paisagem formada pelo asfalto, cercados de casas, escolas, templos e lojas fechadas. 
Pessoas se misturavam à paisagem. A maioria mascarada, umas com sacola de compras, outras que pareciam apressadas para o trabalho e outras vendendo mercadorias nos faróis, arriscando a saúde em busca do pão de cada dia, ou ainda, aqueles que faziam sua caminhada ou corrida para manter a forma. 
Há também as pessoas que ignoram uso de máscara ou que usam de forma incorreta expondo - se e expondo o próximo ao perigo que ninguém vê. Vivendo como se não houvesse algo tão grave. 
Cena triste ver uma São Paulo quase deserta enquanto um perigo invisível aos nossos olhos está sempre à espreita  aguardando mais uma vítima. 
Parece que ficamos mais sensíveis do que já somos e nos emocionamos por passar em frente a um lugar que faz parte da rotina normal da sua vida. Aconteceu comigo ao passar em frente à sede social do clube onde pratico natação e saber que, por enquanto não poderei retomar minhas aulas. 
Ainda estou temerosa de entrar, mesmo sabendo que lá todas as medidas de segurança e protocolos de higienização estão sendo tomados para que os sócios possam caminhar. Não se usam as piscinas e instalações como quadras e vestiários, somente caminhar. 
Até que tudo se normalize as coisas tem que ser assim. 
Ainda vale o lembrete sempre, que parece chato e repetitivo mas que é preciso. Se você puder, fique em casa, proteja - se mas, se tiver de sair, seja para trabalhar ou para resolver alguma emergência em que você precisa estar presente, use máscara para se proteger e proteger aos outros. Obedeça aos protocolos de higiene e ao distanciamento social. Fazer tudo isso é sinônimo de empatia, amor e cuidado com o próximo. Se colaborarmos uns com os outros, poderemos sair de tudo isso juntos e saudáveis para retomar nossa vida, nossa rotina e sermos felizes novamente para que um dia possamos abraçar outra vez nossos entes queridos, sem temores e sem máscaras quando tudo passar. 

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