Bandnews FM: 16 anos informando e fazendo companhia no dia a dia

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Era o distante 15 de outubro de 2005 quando Daniel Craig foi anunciado como o sexto ator a interpretar James Bond no cinema. Eu concedi uma breve entrevista para a Rádio Bandnews FM porque fazia parte de um fã clube dedicado ao agente britânico, a extinta Comunidade 007 Brasil.
Uma experiência diferente para mim porque nunca tinha dado entrevista para nenhum meio de comunicação, afinal de contas, não sou famosa. 
A entrevista durou uns cinco minutos eu acho.
Na manhã daquele dia eu emitia ao vivo minha opinião sobre a escolha do ator que foi polêmica por vários aspectos e bastante surpreendente para todos os Bond Maníacos do planeta que ainda estavam em choque e perplexos com a novidade. 
Me lembro que quem me entrevistou foi uma mulher e naquela época eu ainda não era ouvinte portanto não sei dizer o nome da jornalista. 
Só me recordo que foi aproximadamente umas dez horas da manhã e hoje, se a pessoa ainda trabalhar lá, durante a semana, nesta faixa de horário, é capaz que eu a ouça com frequência e até siga nas redes sociais. 
Uma pena que não consegui gravar a entrevista para guardar de lembrança e ela acabou se perdendo no tempo. Lá se vão 15 anos desde esta data.
Só fui ter contato com a Bandnews FM novamente cinco anos depois, por acaso. 
Vou ser franca, sempre detestei assistir jornal na TV porque é arrastado, maçante e parece demorado, não tenho paciência já que a maioria das notícias não são boas, além de chatas e indigestas. 
Porém, estranhamente quando comecei a acompanhar uma outra rádio pela internet aos sábados por causa de um amigo que trabalhava na produção de um programa semanal, percebi que você pode ouvir notícias sem se irritar ou estressar pois o ritmo é mais rápido. A Bandnews lembrava o ritmo desta outra rádio, a Gaúcha de Porto Alegre - RS. 
Era 31 de outubro de 2010, segundo turno das eleições presidenciais. Após cumprir a obrigação de votar, minha família e eu saímos para a casa de um primo em Embu das Artes - SP. 
No caminho, minha tia pediu que fosse informando as parciais das apurções e boca de urna pelo rádio do celular. 
Foi o que fiz ao invés de ouvir música  ou jogo do Corinthians como faço habitualmente. Procurei uma rádio aleatória e acabei encontrando a Bandnews. 
Essa cobertura era ampla e bem detalhada com o ritmo de quem não tem tempo a perder ou quer se atualizar mais rapidamente. Do jeito que eu gosto. 
A partir daí, o 96, 9  também ficou fixo no meu rádio. 
De manhã eu ligava numa outra estação para ouvir noticiário esportivos e quando este terminava, eu já passava para a Bandnews onde o saudoso Boechat já estava informando os últimos acontecimentos com seu jeito único que eu já conhecia do finalzinho do Jornal da Band. 
Com o tempo, o programa esportivo da outra emissora acabou e eu passei a ouvir a Bandnews num horário muito mais amplo. 
Desde 2014 a rádio passou também a ser minha companhia "humana" porque eu tenho também a companhia de meu "filho pet", meu gato Ian Fleming de 7 anos, já que minha tia sai para trabalhar e eu fico em casa cuidando do meu gato e  de tudo, do jeito que posso e consigo.
E histórias do nosso dia a dia aqui em casa e a rádio fazendo parte dele não faltam. 
São várias, engraçadas  e curiosas. 
Teve uma vez que Boechat elogiou e mandou um abraço para o jornalista Roberto Cabrini por uma entrevista com o presidente da república no programa Conexão Repórter do SBT. Como eu também sou fã do Cabrini, resolvi ser uma espécie de "ponte" entre os dois jornalistas e o Cabrini respondeu para mim. Se ambos se falaram depois disso, jamais saberei. 
Uma outra, muito engraçada foi de quando Boechat se envolveu em uma discussão pelo Twitter com um influente pastor evangélico, não se conteve e soltou um palavrão no rádio mais ou menos  8:15h da manhã . Quase quebrei a louça do meu café da manhã tamanho o susto. E depois tive um ataque de riso difícil de controlar. 
Após a morte do Boechat em 2019, que abalou ouvintes de um país inteiro, inclusive eu, foi lançada uma biografia com as 100 histórias mais interessantes do "carequinha de todas as manhãs" que eram para fazer pensar e... rir. Amo ler e amo mais ainda uma livraria. Claro que eu queria estar presente no lançamento deste livro com tarde de autógrafos dos autores Eduardo Barão e Pablo Fernandes. 
Aliás, que amores, que simpáticos, que fofos. Quando lhes contei que meu gato também ouvia a rádio, Barão fez questão de "dedicar um autógrafo" pra ele também.  Na montagem de fotos abaixo, vocês podem ver o autógrafo. 

Arquivo pessoal
Falando no Boechat, por causa dele, descobri que três amigos meus, fãs de James Bond, também ouvem a rádio e são fãs do eterno carequinha. Descobrimos pouco antes do fatídico acidente quando comentávamos sobre uma piada do José Simão em que ele usou a figura de 007. 
Uma rádio diferente de tudo que existe porque ali tem um clima descontraído tanto no estúdio quanto nas nossas casas quando sintonizamos nossos radinhos.
E nesses tempos difíceis, esse jeito de fazer rádio, tem ajudado e muito a me informar, me divertir e passar o tempo.
Que nos próximos minutos das próximas horas, as horas dos próximos dias, os dias das próximas semanas, meses e anos tudo mude. Mude para melhor pois em um segundo, tudo pode mudar. Parabéns Bandnews. Que venham as boas notícias. Até lá, vamos tocando esse barco juntos. 


Dedicado a todos que fazem parte da Bandnews FM, aos locutores que ouço nas manhãs, Sheila Magalhães, Luís Megale, Carla Bigatto, Eduardo Barão e a memoria do querido Ricardo Boechat. 



Arquivo pessoal


Ian Fleming, o ouvinte felino da Bandnews FM


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