Todos Contra o Coronavírus - O começo da retomada da vida fazendo as primeiras visitas


 Depois de mais de dois anos, aos poucos estou retomando minha vida, porém mantendo todos os cuidados. 
Nesse tempo todo não visitei ninguém nem quis receber ninguém, mesmo que só na porta de casa. 
Isso gerou críticas porque fui radical e muito. Mas não cedi e nem desisti das minhas próprias convicções a respeito dos cuidados preventivos que devemos ter nesta pandemia. 
Saí apenas quando foi indispensável e imprescindível e permanecia nos lugares durante o tempo necessário. 
Não dá para mentir e dizer que ficar em casa o dia inteiro por meses e meses a fio sem "ver a cara da rua" não me fez falta. Fez sim e faz falta, principalmente de fazer minhas aulas de natação. 
Entre matar a saudade de visitar pessoas queridas, passear e praticar a natação e num azar pegar o covid ou ficar em casa sentindo falta de tudo se protegendo, dentro do possível e não pegar, sempre preferi (até porque pude fazer essa escolha) a segunda opção. 
É preciso portanto que eu diga que, embora a pandemia no passado foi algo que conforme a postura adotada poderia denotar um viés político, meu objetivo ao fazer minhas escolhas foi unicamente preservar minha saúde e saúde das pessoas que amo. 
Foi e é um ato de amor. Pouco me importo com política. Não vale a pena. Só nos desgasta. 
Em casa, para manter a saúde mental, sempre me mantenho ocupada com meus afazeres, cuidar do meu gato de estimação que é como um filho e meu companheiro de todas as horas. Todas mesmo, parece até uma sombra e me traz alegria e momentos muito divertidos. 
Quem tem bicho de estimação sabe o que estou falando. O quanto eles são companheiros. 
Além disso, tenho feito muitas coisas: ler, assistir séries, lives, novelas, ouvir música, me informar e comunicar com pessoas queridas, fazer ginástica para não ficar sedentária e assistir a missa pela TV para cuidar do lado espiritual. Fé é preciso, sempre. 
No começo do texto eu disse que estou retomando minha vida aos poucos. Mas com cuidado.
Resolvi começar a retomada visitando minhas tias. E claro que comecei com minha madrinha. Nada mais justo. 
Embora nos falemos por telefone diariamente, estava com saudades de vê - la. Foi muito bom, uma tarde super agradável e carregada de carinho. Almocei lá também. 
Confesso, embora todos estivéssemos vacinados com as duas doses da vacina e tomando todos os cuidados fiquei com receio de almoçar. Não dá para comer de máscara e eu estava fora da minha casa. 
Mesmo assim, encarei esse "desafio". Comida simples e gostosa, feita com carinho.
Macarrão parafuso integral com carne moída, guaraná e gelatina de abacaxi de sobremesa. 
E pra fechar, uma selfie para registrar o momento. 
E claro que teve fotinho à mesa também. Para provar que almocei mesmo (risos). 


Tirar a máscara só para comer. E levei na bolsa minha própria toalha para lavar minhas mãos. 
A partir de agora é tempo de reencontrar as pessoas, os lugares, a vida. 
Em breve vou voltar a vida social, praticar a natação, voltar a frequentar livrarias, cinemas, shoppings mas com muita cautela e paciência. Nada de afobação. E voltar também a receber minhas tias em casa. 
Desde a última vez que eu saí de casa para passear até hoje, passou algum tempo (leia aqui sobre meu último passeio antes da pandemia  Todos Contra o Coronavírus - Registros e reflexões do meu último passeio de Natal no ano passado) e é hora de retomar a vida normal tomando todos os cuidados para aproveitar os momentos que ainda virão se Deus assim permitir. 
Ah  para encerrar, uma informação: o filme 007 Sem Tempo para Morrer (No Time To Die), último de Daniel Craig como James Bond estreia dia 30 de Setembro agora e vou assistir com muita alegria depois de tanta espera. 
Que venham outros filmes, outros passeios, outros eventos, outras visitas. Que tenhamos todos uma vida normal, sem riscos e com muita saúde para todos. 


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