24 Horas: Um legado surpreendente




Cartaz de 24 horas O Legado. Crédito: 20th Century Fox
Esta não é a primeira vez que falei desse seriado incrível que entrou definitivamente na lista dos meus queridinhos sendo uma surpresa agradabilíssima.
Já tratei aqui mesmo neste blog sobre a variedade de coisas que 24 horas trouxe à tona e, principalmente, coisas que o identificam, que levam o público a reconhecer referências que se tornaram sua marca definitiva: a música tensa  de Sean Callery, o toque do telefone alto porém suave e curtinho (que eu queria ter nos telefones da minha casa), aquele reloginho que marca o tempo na tela da TV e comanda a adrenalina ímpar de cada acontecimento "em tempo real" nos episódios da série.
Você não consegue se distrair com mais nada assistindo. É tudo acontecendo ao mesmo tempo e você na ansia de saber o que vem depois, de saber se o herói vai escapar a tempo da armadilha e das reviravoltas para salvar o mundo em um único dia.
É de tirar o fôlego, tenso, vibrante. Uma sensação gostosa que nos mantém atentos e "vivos".
Acompanho desde os primeiros episódios protagonizados por Kiefer Sutherland, o agente Jack Bauer da UCT (Unidade Contra Terrorismo) dos EUA.
Já disseram até mesmo que Jack Bauer é a versão americanizada de um outro "JB": James Bond, mais um motivo para eu ser fã dele, por lembrar 007.
Desde que eu assisti o final da nona temporada do seriado  intitulada "24 horas  Viva um Novo Dia", cuja estória se passa justamrnte em Londres, nunca mais tinha ouvido falar em Jack Bauer e sua turma. Tudo já tinha acabado definitivamente.
Nada se falava até que em 2017 surgiram os boatos de um "Jack Bauer afrodescendente".
Os fãs de 24 horas começaram a especular e discutir se era ou não uma boa um outro cara no lugar de Bauer.
Eu mesma era uma das fãs que olhava com certa desconfiança o roteiro da série sem Kiefer Sutherland, independente de qualquer esteriótipo do novo ator.
O tal seriado novo era um  spin off (quando uma franquia é criada a partir de uma outra que já fez ou faz grande sucesso)
Cheguei a cogitar não assistir para não me decepcionar com o resultado.
Bastou que eu lesse artigos e conversasse com amigos para a desconfiança sumir e dar lugar à curiosidade.
Sem TV a cabo e sem que a série fosse para o Netflix acabei não vendo mesmo. Não tive outra opção.
Ano passado fiquei sabendo da série que a Globo fez para contar a vida de Hebe Camargo em dez capítulos que seriam exibidos exclusivamente no Globo Play.
Para não ficar sem assistir esta série, fui atrás desses gift cards que a gente paga um pequeno valor, insere o código e aproveita por um mês as mesmas vantagens de um assinante
Comprei o cartão e inseri mês passado.
Assisti não só a série da Hebe como também o filme Spotlight Segredos Revelados e a série sobre Nelson Mandela, Madiba.
 Foi aí que resolvi pesquisar 24 Legacy. Encontrei e comecei a assistir imediatamente.
Nesta nova versão da série 24 horas, vemos a estória de Eric Carter (Corey Hawkins), um ex soldado militar que acaba de voltar para casa, mas seu retorno aos Estados Unidos não será tão tranquilo quanto ele imaginou. Correndo risco de vida e sem ter nenhuma ajuda, Eric recorre à UCT e sem perceber já está no comando de  uma missão para impedir um grandioso ataque terrorista nos Estados Unidos.
Cada um dos doze episódios seguiu fielmente ao cânone deixado pela série original e ainda trouxe "de brinde" a produção executiva de Kiefer Sutherland e uma participação especial do ator Carlos Bernard, o Tony Almeida que nesta versão tornou - se um dos vilões.
Uma grata surpresa que infelizmente vai ficar com um gostinho amargo de quero mais pois, apesar do sucesso, a Fox cancelou uma possível segunda temporada.
Só que, nunca se sabe se de repente mudam de ideia porque desde que conheço a franquia 24 horas, nunca parei de me surpreender. Quem sabe, o reloginho conte o tempo de novo e o telefone volte a tocar chamando por Jack, por Eric Carter
ou por algum outro agente da UCT.






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