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Mostrando postagens de 2014

Libertados: Um filme de uma conquista para recordar e reviver sempre

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"Nunca serão" - diziam torcedores de times rivais.- Será mesmo que nunca seremos? Bem, não foi isso que aconteceu. Somos sim: Campeões da Libertadores da América de 2012 e invictos, feito que os outros campões anteriores ao Corinthians não conseguiram.   Hoje revivi todas essas emoções pois assisti um filme que diz muito sobre isso. Bem que o filme poderia se chamar "Invictus" como o filme estrelado por Morgan Freeman que conta as memórias do grande líder político Nelson Mandela pela trajetória de luta e sofrimento para vencer. Mas a escolha pelo título "Libertados" ficou bem de acordo pois o corinthiano foi realmente libertado do estigma de nunca ter vencido uma Taça Libertadores da América. O filme narra através de depoimentos de jogadores, dirigentes e torcedores a trajetória do Corinthians até a conquista do título. Quando fui hoje nadar no Corinthians, aproveitei e fui à loja do clube para comprar o DVD. Chegando em casa, após almoçar, relaxe

Gracias Chespirito

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Não consegui fazer nenhum texto escrito e resolvi ao invés de escrever, falar o que estava sentindo. Mesmo mergulhada em dupla tristeza - por ter perdido minha mãe e depois um artista que admiro tanto, escrever foi impossível. De onde você estiver Chespirito, saiba, te amo muito , estou triste com sua partida e jamais vou esquecer você. Obrigada por me dar uma infância feliz!

Brasil Comic Con: Simplesmente inesquecível

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Logo da Brasil Comic Con  Arte: site Brasil Comic Con  Esperei por esse evento por muito tempo, desde que estava planejado mas eu não tinha ideia se realmente iria. Minha mãe estava muito doente. Sem muita expectativa, acompanhei o site do evento morrendo de vontade de ir mas ao mesmo tempo consciente de que talvez não pudesse. Mesmo enfrentando a doença, ela prometeu que se melhorasse me levaria. Também pretendia ver meus amigos da Comunidade 007 Brasil e o ator Alfonso Ribeiro, que faz o personagem Carlton Banks de Um Maluco no Pedaço que faria um meet e greet com as pessoas presentes no evento que comprassem o seu ingresso VIP. Embora querendo ir e com o coração aos pedaços não me empolguei tanto para comprar o ingresso logo. Mesmo assim minha mãe estava ao par de tudo que eu acompanhava.  O tempo foi passando e infelizmente minha mãe acabou falecendo. A tristeza por essa grande perda acabou por quase me fazer desistir de ir mas ao mesmo tempo a vontade de sair de cas

Uma estória que o tempo não apagou

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"Existia uma terra de cavalheiros e campos de algodão chamada "O Velho Sul". Neste mundo bonito, galanteria era a última palavra. Foi o último lugar que se viu cavalheiros e damas refinadas, senhores e escravos. Procure-a apenas em livros, pois hoje não é mais que um sonho. Uma civilização que o vento levou!" Assim começa o maior filme de todos os tempos, baseado no único livro de Margareth Mitchell, jovem jornalista de Atlanta, Georgia -EUA. Uma  estória  que retrata a época da Guerra Civil Americana e da plantação de algodão que levou dez anos para ser escrita.  Da mesma forma que aconteceu com o livro, o filme também demorou para ser feito. A escolha para o papel de Scarlet foi o fator que causou esse atraso. Testes foram feitos exaustivamente entre 1400 candidatas.  A jovem atriz Vivien Leigh, nascida na Índia e estava ao lado do marido, o também ator Lawrence Olivier a passeio em Hollywood quando foi vista pelos produtores do

Revenge a única vingança que vale a pena

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Sou uma pessoa que desde muito cedo curte seriado americano. Acompanhar essas estórias que são mostradas em temporadas e episódios que muitas vezes são desconexos uns dos outros é muito legal. Seria mais ou menos como acompanhar uma novela. Criar expectativas de ver os acontecimentos que virão no próximo episódio ou na próxima "season". Coisa de fã, que se envolve e pela estória como se fosse mais um dos personagens.  Comecei a assistir seriados ainda criança em 1984 e meu primeiro seriado foi Esquadrão Classe A que passava no SBT. Só consegui assistir porque naquela época minha mãe me deu uma TV de 14 polegadas que ficava no meu quarto, podia assistir tudo que eu queria, inclusive seriados que passavam na hora do Jornal Nacional e em horários de outros programas que eu era antes obrigada a assistir se quisesse ver TV. Não existia a tecnologia digital e móvel, nem internet para acessar streaming e Netflix, não existiam box de DVDs com temporadas inteiras. Uma época em q

A vingança da SMERSH

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James Bond 007: Personagem fictício de Ian Fleming (1908 - 1964) Em uma bela e suntuosa mansão no coração nobre de São Paulo, uma rica e solitária senhorita vagueia em seus pensamentos. Em suas lembranças, um grande amor que marcou sua vida. Fazia um frio insuportável mas a casa estava fechada e aquecida. De repente, a senhorita da casa sentiu um inexplicável arrepio. O som do CD de Roberto Carlos que tocava se rompe com o toque desesperado da campainha. Ela se levanta para atender. Era Domingo e os empregados estavam de folga. Quando abriu a porta, seus olhos mal acreditavam no que estavam vendo. Wai Lin, a mais famosa espiã da China que no passado fora rival da rica senhorita pelo amor de um lindo homem. Educadamente, a senhorita convida Wai Lin para entrar e depois da chinesa se acomodar no sofá da grande sala e desligar o som que ainda tocava, as explicações da visita inesperada começam a cair como uma bomba prestes a explodir: -Patthy, ti

Para minha mãe

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  "Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino e na hora do meu desespero gritar por você". Claro que esta frase não é minha mas sim de Roberto Carlos, um cantor que você me ensinou a admirar. A música  foi feita para a mãe dele, Laura Moreira Braga, mais conhecida como "Lady Laura", justamente por causa da música que começa com esta frase. Minha mãe não se chamava Laura mas foi e continuará sendo, com certeza uma lady, uma Rainha. E hoje, alguns dias após Deus mandar busca - la  para estar com Ele na eternidade, eu me permito tomar posse da canção para homenagear (em público) a pessoa mais importante que tenho na vida: minha mãe. Esse texto é para você mãezinha querida. Se puder, leia aí de cima. Desde que me entendo por gente, ela sempre esteve ao meu lado em todos os momentos da minha vida, mesmo que por muitas vezes distante por causa do trabalho, sempre fomos unidas. Não tenho vergonha de mesmo adulta ter saído com ela para me divertir, inclu

Jack Bauer está de volta para viver um novo dia

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  E lá se vão quatro anos desde que vimos Jack Bauer pela última vez levando um tiro à queima – roupa na sua última aparição na oitava temporada de 24 horas. Uma interrogação ficou no ar: o agente durão da UCT morreu? O que aconteceu com ele? Não! Ele está vivo e pronto para mais um dia com explosões, tiros e adrenalina a mil. Preparem – se para acompanhar mais essa saga. Depois de quatro anos, o agente federal, Jack Bauer agora não trabalha mais para o governo, virou um fugitivo da justiça americana que precisa voltar ao combate para impedir um ataque terrorista contra o presidente dos EUA, James Heller (William Devane), seu ex-chefe e ex-sogro. Para isso, Bauer deixa seu esconderijo rumo à Londres, atrás de sua fiel escudeira, Chloe O’Brian (Mary Lynn Rajskub), que está trabalhando com um grupo de hackers.   O problema é que a CIA, liderada por Steve Navarro (Benjamin Bratt), está na cola de Jack e promete infernizar a vida do agente. Esta temporada é uma ótima pedida para

Eu na Copa do Mundo no Brasil (parte 2: as aventuras de uma Bond Girl no Expresso da Copa)

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Dificilmente em minha vida verei novamente um dia como aquele 09 de julho. Nunca imaginei que iria sentir tão de perto as emoções de uma Copa do Mundo, ainda mais na cidade que nasci e também no estádio do meu time do coração e sem precisar viajar para lugar nenhum. Queria ver apenas a movimentação das torcidas a caminho do jogo. Ao chegar à estação Santana, percebi “4 Messis” apressados para pegar o metrô. Tudo ainda estava calmo, nem parecia Copa do Mundo. Fui até a estação da Luz. Chegando lá já comecei a perceber os primeiros sons da torcida argentina e o clima de Copa estava cada vez mais evidente. Nunca vi tanto argentino por centímetro quadrado. Foi muito diferente. Chegavam de todos os lados para pegar o trem que levaria até o local do jogo, a Arena Corinthians, cantando e pulando, alegres, mas sem agredir ninguém. Queriam somente ver sua seleção. Além dos argentinos também havia holandeses. Mas nem todos vieram da Holanda. Muitos brasileiros, por conta da tradicion

Eu e a Copa do Mundo no Brasil (e na Band)

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Logo TV Band Sempre acompanhei as transmissões de Copa do Mundo em várias emissoras e até pelo rádio. Até 1994 torci fervorosamente, usando roupa verde e amarela, bandeira, pintando a rua etc, afinal nunca tinha visto o Brasil ser campeão desse torneio. Somente conhecia as histórias de pessoas mais velhas sobre o último título até então da copa de 1970 e também poucas histórias da copa de 1950 sediada aqui no Brasil conhecida como "Maracanazzo" pois a seleção perdeu a final daquele ano para o Uruguai. A roupa, até uso mas só por usar e quando dá vontade. Acho a combinação estranha e não uso no dia a dia e este ano fiz o álbum de figurinhas para ter uma recordação mas ainda faltam 45 figurinhas para completar. Em 2010 fiz o álbum também porque veio junto com o jornal. E esse já completei. Nunca fui contra a Copa no Brasil. A ideia é ótima. Só acho que esse evento poderia esperar mais oito anos, apesar de tantos protestos que vemos todos os dias. Quem protesta contra d

Com Eva... Ri muito

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Com Eva... Ri muito. Assim foram minhas tardes de segunda a sexta desde 02 de dezembro de 2013 até ontem, 30 de maio de 2014. Logo na abertura da novela, vi um nome no elenco: Lucero. Imediatamente vieram em mente lembranças de uma infância feliz em frente à TV vendo uma outra novela, Chispita.  A primeira novela mexicana que assisti na vida em 1982 pelo SBT e também a primeira novela infantil transmitida pela emissora. Lembrava que o verdadeiro nome da "Chispita" era Lucero Hogaza e pensei: "Será a mesma Chispita com longas tranças grossas que eu pedia para minha mãe fazer somente para ficar igual à personagem?" Quando vi a primeira cena de Lucero em Por Ela...Sou Eva, aquele sorriso, aquele olhar confirmaram que sim, mesmo sem as tranças. A Lucero era a mesma pessoa. Cresceu mas continuou tal qual me lembrava dela. Que alegria poder revê - la      Lucero Hogaza criança (esq) e hoje em dia (dir)      Comecei a acompanhar a tram

Enfim temos nossa casa

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 Público lota Arena Corinthians imagens: TV Band Demorou mais de um século para o Corinthians conquistar o "sonho da casa própria" mas finalmente chegou o dia. Em 103 anos de existência do Sport Club Corinthians Paulista, o time nunca teve uma casa digna de sua grandeza e conquistas embora pequenos campos como a Ponte Grande que abrigava no início dos anos 10 do século XX times de várzea, entre eles o pequeno de nome pomposo, Corinthians, que não demoraria a ser grandioso. E também campos medianos como o Estádio Alfredo Schürig, popularmente conhecido como "Fazendinha" localizado na sede social do clube e que além de abrigar alguns jogos oficiais entre as décadas de 20 e 30 do século passado que servia também como campo de treinamento para a equipe de futebol profissional até pouco tempo atrás. O fato é que mesmo assim as brincadeiras sem graça dos adversários diziam que o Corinthians era um time sem estádio (ou melhor, sem "istádio" em bom p

Parabéns Roberto Carlos: saúde, paz e felicidade para você

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Eu na exposição do "Rei" na Oca em 2010 Hoje é dia de festa na música brasileira. É aniversário do "Rei" Roberto Carlos. Todos que me conhecem sabem que ele é meu cantor preferido. E mais que isso, é ele que faz a maior parte da trilha sonora da minha vida. Quando eu era ainda pequena, não entendia de nada, tinha uma vitrolinha branca que era do meu padrinho e eu gostava muito de escutar uns disquinhos laranjas, na verdade LPs. Não sei explicar o porque gostei das músicas se elas não eram feitas para crianças. Se falavam de conquistas amorosas, de casais apaixonados, coisas que crianças não sabem. Acho que foi mais por gostar de uma voz calma e doce transmitindo algo bom, falando de felicidade. Em casa tinham dois discos, o LP Detalhes e o outro A Distância que eram (ouviu bem mãezinha), eram da minha mãe e ela me passou quando percebeu que eu gostava. A quem pertenciam os discos eu soube há pouco tempo. Naquela fase da adolescência juventude rock and r

Tentando vencer um trauma

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Bom dia leitores, não tenho costume de expor meu dia a dia aqui neste blog afinal não sou famosa e acho que a internet não serve para isso. Mas há exeções à esta regra, sobretudo quando um simples texto pode ajudar outras pessoas que passam por traumas todos os dias, seja em maior ou em menor grau. Tento 38 anos de idade e se tem uma coisa que me deixa completamente descontrolada é agulha. Fazer um exame de sangue. Sei que é algo necessário pois através dele podemos saber de muita coisa que acontece conosco. Muitas doenças são diagnosticadas por esse exame. Meu trauma referente a esse procedimento começou na infância. Fiz muitos exames devido à minha deficiência. Uma vez minha mãe me explicou que ainda bebê tive de retirar líquido da espinha e isto foi terrívelmente doloroso. Confesso não ter a consciência desse dia nítidamente mas as marcas traumáticas ficaram. Não suporto nem ver o adesivinho que é colocado (mesmo em outras pessoas) e fecho os olhos quando vejo um filme ou no