Todos contra o Coronavírus - Primeiros dias de quarentena

Imagem ilustrativa de exercícios "caseiros"


Olá, leitores, como estão? Espero que todos que lerem esse texto estejam bem de saúde, não só física mas mental e espiritual também pois é muito importante nos cuidarmos nesses tempos difíceis que todos estamos vivendo.
Devo reconhecer que não é um período fácil. Mas também não é tudo isso que apregoam aquelas pessoas que preferem enxergar um copo meio vazio, seja porque não tem esperanças ou porque quer, em nome de popularidade e audiência daqueles que acreditam piamente que tudo que mostra no jornal da TV é verdade absoluta, causar pânico desnecessário em quem os assiste.
 Pergunte a qualquer dono de banca de jornal o que vende mais, se é notícia boa ou ruim. Ele lhe dará a resposta. 
A verdade é que eu sinto falta da minha vida normal, da minha rotina. De sair de casa, ver coisas diferentes, comprar numa loja física, ir para minha aula de natação, ir à cinemas, festas, de aniversários, museus, de rever parentes e amigos mas não posso. Tenho que ficar aqui, quietinha, na minha casa, meu lugar de proteção. 
Também me aflige a parte financeira. Vivo dignamente mas estou muito longe de ser rica. Sou como tantos no mundo. Sou talvez como você, leitor. 
Você que lê esse texto em sua casa, seja no celular ou no computador de onde realiza seu home office, certamente se identificou comigo apenas por conta do parágrafo anterior. E nós nos identificamos com pessoas de países, idiomas e culturas diferentes da nossa.
A (ou O) Covid 19 parece que veio nivelar nossas desigualdades sociais e nos mostrar que antes de termos ou sermos, somos da mesma espécie: Humanos cheios de virtudes e defeitos, ainda que na "prática" uns sejam melhores cuidados que outros. 
Do rei ao seu súdito, do artista ao seu público, do patrão ao seu funcionário, do professor ao seu aluno, todos somos, acima de tudo, humanos. E, como tais, sujeitos a erros e acertos. Não somos divindades infalíveis nem seres eternos. Perecemos com o tempo. E não há nada que faça isso mudar. Nem mesmo dinheiro. 
A não ser que o dinheiro seja usado para tentar buscar a cura para toda a humanidade, investindo na ciência e tecnologia. Mesmo que isso ajude, ainda é necessário fazer a nossa parte. 
É importante se isolar socialmente, abrir mão, por mais difícil que seja, do contato físico e demonstrações de afeto que pedem algum contato. Evitar "dar voltinhas", "ir ali rapidinho", aquele "papo no portão". Ainda mais para o brasileiro e o povo latino americano em geral, dito como muito carinhoso. 
Sair e comprar só quando e o que precisar se não tiver outro jeito. E também para procurar ajuda médica em caso de sintomas ou para fazer tratamentos que já foram iniciados.

Imagem ilustrativa de live


Tudo isso deve ser evitado para  preservar a saúde e a vida.
Em nome disso, até meu blog mudou um pouco seu jeito de ser.
Temos que andar mais limpos, mais escondidos pelas máscaras que nos cobrirão boca e nariz, ainda que não sejam bonitas e algumas impessoais (hoje é possível personalizar sua máscara com o bom e velho faça você mesmo). Acompanhar informações através de uma imprensa séria e confiável. Eu escolhi Bandnews FM e programa Conexão Repórter e você também pode escolher a sua. E, não veja só notícias para não ficar maluco. 
Distraia - se, aprenda, ensine, veja lives, séries, coisas alegres. Participe de comemorações com live ou em vídeo com pessoas queridas. Celebrem como se estivessem juntos. O sentimento é o mesmo, ainda que falte presença física sobra o mesmo amor e carinho de quando se está perto. 
Faça exercícios e orações. Cuide do corpo e da mente.  Aproveite para reforçar ou iniciar o hábito da leitura pois ela te traz conhecimento e permite que você exercite a imaginação, "saindo de casa" sem precisar sair realmente. De uma forma segura e imune.
Se tiver bom humor,  procure, dentro do possível, "brincar" com a situação. De forma saudável e respeitável com as outras pessoas.
Vejam meu exemplo: eu costumo dizer que estou "internada" na minha casa. Não sinto nada, estou bem, obrigada. Esta "internação" é uma prevenção para que eu nunca fique internada de verdade e talvez nunca mais volte, virando mais um número de uma estatística triste que não para de aumentar. Se levarmos tudo com seriedade e pequenas doses de leveza, passaremos ilesos por isso e no futuro teremos histórias interessantes para contar para as futuras gerações. Fiquem bem, felizes, ativos mas fiquem em casa . 


Imagem ilustrativa de meu aniversário deste ano




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