Todos Contra o Coronavírus - Quarta dose no braço e uma "surra de saúde"


 Ontem finalmente completei minha imunização contra o Covid . 
E só não escrevi ontem porque a reação foi avassaladora. Diferente das outras vezes, não tomei a vacina da Pfizer, tomei a vacina da Jansen . E a reação foi imediata. 
A dor no local da aplicação incomodava como beliscões contínuos e mal dava para mexer meu braço. Aos poucos essa sensação  foi aumentando com. Após o jantar tomei um remédio para a dor passar e fui para a cama. 
Senti um calafrio quase incontrolável e sono. Sabia que era uma reação e que tudo ficaria bem com muito repouso e o passar das horas. 
Ali percebi o quão reparadora é uma noite de sono tranquilo e o quanto isso é vital para a boa saúde.
Dizem as piadas da internet que a vacina da Jansen e também a Astrazenica "batem no virus sem dó" como acontece no filme Tropa de Elite quando o Capitão Nascimento (Wagner Moura) interroga seus inimigos. Ele usa de métodos nem um pouco amistosos.
E como gosto muito de cinema, me diverti bastante tentando imaginar essa briga dentro do meu sistema imunológico. 
Hoje não tive condições de ir para a natação. O calafrio tinha acabado mas o braço ainda doía muito de manhã e depois foi melhorando. Agora estou bem, graças a Deus. 
Daqui pra frente, vida normal, vida que segue. Graças a vacina e graças a minha coragem em enfrentar um trauma de mais de 40 anos: o medo de agulhas, injeções, vacinas e tirar sangue. 
Se venci totalmente esse trauma a resposta é não. Mas estou lutando e vencendo um pouco de cada vez. 
Foi preciso uma doença ser descoberta e seu único remédio preventivo vir através de uma agulha para que eu fosse obrigada a escolher entre sobreviver ou continuar a temer algo que pode te salvar só porque faz um furo microscópico na sua pele e causa uma pequena e irritante dor momentânea. Escolhi enfrentar e continuar vivendo 
As doses da vacina, como já falei muitas vezes aqui são importantes. A única escolha a se fazer é tomar ou tomar a vacina. Da marca que tiver. Escolher por não tomar implica em risco.
Por mais que pessoas teimosas digam que não funciona, é mentira. Elas previnem a forma mais letal da Covid e as internações caem muito entre o público que tem as quatro doses no braço. 
Não entendo quem propaga a filosofia anti vacina, sobretudo no Brasil onde esta prática vem de uma tradição secular com Vital Brasil, Albert Sabin e Oswaldo Cruz que desenvolveram vacinas e o soro antiofídico que salvam vidas e previnem doenças. 
Graças a incessantes pesquisas do médico polonês Albert Sabin por exemplo, temos a vacina contra poliomielite, aquela do Zé Gotinha que nossos pais nos levam para tomar quando pequenos para não precisarmos viver sem andar. Se você pôde correr e brincar na sua infância é porque você tomou essas gotinhas mágicas e um vírus ficou longe de você.
Da mesma forma, se você for picado por uma cobra, tomando o soro antiofídico desenvolvido por Vital Brazil no Instituto Butantan fundado por ele. Se não fosse isso, toda picada de cobra seria FATAL. 
E Oswaldo Cruz que com seus estudos pode combater a febre amarela. a peste bubônica e a varíola, doenças que assolavam o Brasil em sua época. 
Salvou (e ainda salva) milhares de vidas com  pesquisas realizadas no Instituto Oswaldo Cruz em busca da cura de tantos males . 
No Brasil, todos, ricos e pobres têm direito a vacinação gratuita. Do filho da madame dona da mansão ao filho da empregada que limpa a mansão, todos tem acesso a vacina sem pagar nada. Ao passo que na maioria dos países a vacinação é paga. 
Se você se esqueceu de ir tomar suas doses de reforço da vacina, vá. 
Se você não quer tomar a vacina por causa de  ideologias e conspirações, sinto muito por você valorizar muito mais coisas menores do que prevenir uma doença grave e salvar sua vida... 
Repense, nunca é tarde para mudar de lado. As pessoas que você ama e o mundo irão te agradecer. 

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