Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves

Sábado foi um dia muito especial para mim. Um dia que com infinita paciência e sem muita esperança aguardei que chegasse. Em 1984 começou no SBT o seriado mexicano Chaves. E era bem naquele horário chatérrimo onde as crianças que como eu estudava das 7 às 11 da manhã e que por isso não assistíamos quase programação infantil e começavam os telejornais vespertinos em quase todos os canais. Eu chegava em casa trazida por minha avó e após guardar meu material e tirar o uniforme, me sentava em frente à TV para rir com o Chaves. Minha avó não gosta desse programa até hoje. E também teve uma época que eu levei castigo de uma semana sem Chaves. Cumpri 2 dias, no 3º dia eu coloquei a tomada na tv, liguei e deixava mudo para minha avó não ouvir e contar para minha mãe. E como esta várias histórias de Chaves se cruzaram com minha vida, minha infância. E daí em diante comecei a sonhar com o dia em que conheceria alguém do seriado. Meu preferido sempre foi o Quico.
Não tem nada melhor do que dar boas e sonoras gargalhadas na hora do almoço. Parece que a comida desce melhor com gosto de comida gostosa. Jornal, na banca tem, telejornal tem na TV à noite quando os adultos chegam do trabalho. É só escolher aquele de sua preferência. Hoje em dia também tem internet que transmite os vídeos dos telejornais na íntegra assim que você acessa.  Não quero saber na hora em que estou almoçando do que fez o presidente fulano de país tal nem cotação de dólar e muito menos os muitos acidentes de trânsito, assaltos, etc.
Estou há poucos dias de completar 35 anos mas me sinto muito jovem porque escolhi o lado engraçado da hora do almoço. Porém sem sair do mundo real porque no Chaves há elementos da vida real como o menino rico que leva vantagem, o desempregado que não tem dinheiro para o aluguel, o menino que não tem pai, mãe e nem sequer um prato de comida,. Um seriado para rir e refletir, porque não?
No evento voltei a ser criança. Aquela menininha de camisa branca com o brasão da prefeitura paulista no bolso, saia plissada azul marinho, meias impecávelmente brancas, cabelo amarrado com fitas no estilo maria chiquinha e sapatinhos de verniz preto brilhantes saiu de dentro da minha alma. Chorei na parede do Quico, fui na casa da Pati, pulei a amarelinha da Chiquinha, fui na casa do Quico, tirei fotos com o Chaves, o Seu Madruga e o Professor Girafales. Não dá para explicar com palavras o que senti. Deixarei que as imagens falem por mim. No palco me emocionei ainda mais quando dubladores revelaram seus rostos ainda desconhecidos mas de vozes bem familiares. Risadas e lágrimas torrenciais foram a tradução do que senti.
E finalmente, depois de uma longa espera de tantos anos pude conhecer dois dos artistas que sempre me alegraram. Quico e Senhor Barriga ali próximos brincando, cantando, divertindo a todos. Consegui até tocar neles!!! Inexplicável, sem palavras. à eles quero apenas dizer Gracias por las horas de felicidad. Conocerlos fue una alegria muy grande!

























   


Obs: Esse texto mostra apenas o q senti nesse dia, o resto do ocorrido, cabe à imprensa noticiar. Obrigada

Comentários

  1. Ai Patthy, sabe que eu sou tb sou fã de Chaves e Chapolin, mas acho qe sempre gostei mais do Chapolin. Legar as fotos! Bjos!

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  2. Que legal Patthy, eu também adoro o Chaves
    Um abraço

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  3. Que bom que se divertiu, querida.
    Faz tempo que não passo por aqui e fico contente por vê-la tão bem!
    Beigiunhos!

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  4. Meu amigo seu blog é espetacular, show, not°10 desej o muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
    Um grande abraço e tudo de bom
    Ass:Rodrigo Rocha

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  5. Obrigado, Patrícia!
    Foi muito bom poder compartilhar aquele momento tão especial com vc e outras pessoas maravilhosas.

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  6. Patty, sou a VelhaCoroca lá do FCH. Eu lembro de vc lá no FBV. Eu estava vestida de Chapolete e é bem provável que a mão que estava agarranado a mão do Villagrán aí nessa foto à esquerda fosse a minha, rs. Era exatamente onde eu estava e acho mesmo que era eu, rsrsrsrsrsrs.
    Aquele dia foi MARAVILHOSO.

    Bjos

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